
Pele seca e inflamada, descamação, vermelhidão, coceira muito intensa...
“É importante observar que o clima de uma região envolve temperatura, umidade e precipitação (chuva), além de fatores relacionados à exposição à radiação ultravioleta. No inverno, a umidade do ar fica mais baixa, os banhos mais quentes e as roupas mais pesadas ou de material irritante que podem levar ao maior ressecamento da pele e aumentar a intensidade e frequência das crises. Já no verão, devido à maior umidade e aumento da sudorese, pode existir a irritação da pele, principalmente nas regiões das pregas do antebraço e atrás dos joelhos. Assim, a interferência da estação depende da localidade, bem como da resposta individual de cada paciente.”
Com isso, alguns cuidados devem ser tomados durante todo o ano. Para as estações mais quentes, como primavera e verão, caso o paciente esteja muito suado, são indicados banhos mais frequentes, porém rápidos, não muito quentes e sem a utilização excessiva de sabonetes. Use roupas leves de algodão que permitam uma boa ventilação. Por vezes, a utilização de ventiladores e ar condicionado é aconselhada para melhor controle da temperatura do ambiente, minimizando a sudorese e o prurido. No entanto, é preciso fazer a devida limpeza dos aparelhos antes de usá-los.
“No outono e inverno, o uso de ar condicionado ou aquecedores baixa a umidade relativa do ar, portanto é preciso cautela ou associá-los a umidificadores de ambiente. É indicado não usar lã ou tecidos sintéticos diretamente sobre a pele, mas se for o caso, vista peças de algodão por baixo. Nessas épocas do ano é fundamental intensificar a hidratação também”, de acordo com a Dra. Kerstin.
É importante citar as atividades que costumam ser realizadas em cada uma dessas estações. Ir à praia ou à piscina pode ser benéfico para o paciente com dermatite atópica. A Dra. diz que “uma das explicações é a maior exposição à radiação ultravioleta, que possui uma ação imunossupressora local. Os poucos pacientes que pioram são por conta do excesso de suor ou uso de produtos inadequados”. Confira as dicas abaixo:
Nessas estações é recomendado vestir tecidos não sintéticos. A Dra. Kesrtin dá as dicas:
Independente da estação do ano preferida, o acompanhamento médico, a adesão ao tratamento indicado pelo profissional e a hidratação da pele devem ser parte da rotina dos pacientes. No site da Associação de Apoio à Dermatite Atópica você pode encontrar os grupos de apoio aos pacientes com dermatite atópica da sua cidade, que podem ajudar as crianças e as famílias a entenderem melhor a doença e melhorar a adesão ao tratamento.
Especialista consultada, Dra. Kerstin Taniguchi Abagge, CRM-PR: 0012996
MAT-BR-2001138 – Setembro/2020
Pele seca e inflamada, descamação, vermelhidão, coceira muito intensa...
Asma, rinossinusite, alergia alimentar, conjuntivite alérgica e esofagite...
Os pequenos cuidados que podem tornar a prática de esportes ainda mais prazerosa para pacientes com Dermatite Atópica.
Passamos cerca de 90% de toda nossa vida dentro de casa. Por isso, para afastar as crises, o lar do paciente precisa sempre estar bem higienizado.
Você prefere frio ou calor? Para o paciente com dermatite atópica a resposta para essa pergunta pode não ser tão simples.